terça-feira, 27 de abril de 2010

SAUDADES!


Os vento que às vezes tiram algo que nós amamos, são os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado...
Pois tudo aquilo que é realmente nosso nunca se vai para sempre!

terça-feira, 2 de março de 2010

SENHOR!
Esteja a minha frente para me iluminar!
Esteja atrás para me proteger!
Esteja ao meu lado para me amparar!
Amém

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Governador e a piadinha homofóbica



O Governador do Estado do Paraná, Roberto Requião, disse recentemente durante programa da TV Educativa a seguinte frase: "A ação do governo não é só em defesa do interesse público, é [em defesa] da saúde da mulher também. Embora hoje câncer de mama seja uma doença masculina também, né? Deve ser conseqüência dessas passeatas gay",
A "piadinha" de conteúdo homofóbico tenta de forma irônica esconder o preconceito, mostra o desconhecimento elevado em representação da verdade. Assim, devemos prestar alguns esclarecimentos ao nosso querido governador Requião.
Apesar de os homens possuírem mama muito menor que a das mulheres, eles também podem desenvolver tumores na mama, sim governador. As volumosas e curiosas mamas que o senhor deve avistar nas paradas Gays são frutos de obras de implantes de silicone ou foram desenvolvidas com o uso de hormônios femininos. Além disso, parada gay não é só freqüentada por homens governador. Muitas mulheres participam, sejam ou não de opção homossexual.
Dessa forma governador Requião, o câncer de mama é algo que pode acontecer com homens, mulheres ou com homens e mulheres que participem ou não de paradas Gays.
Assim como no caso das mulheres, os índices de cura entre os homens estão diretamente relacionados à precocidade do diagnóstico, aquela velha história: O quanto antes a descoberta e o tratamento melhor as chances de cura da doença. Geralmente, esse tipo de câncer afeta homens na faixa dos 50 ou 60 anos. Assim governador, o fato do senhor não sair ou talvez não freqüentar paradas gays não o isenta de pertencer a uma população com maior risco de ter a doença.
A falta de informação em um mundo tão evoluído volta a imperar. Infelizmente, a maioria dos homens acredita que o câncer de mama é algo que diz respeito apenas às mulheres ou então, como afirma o governador do Paraná, que seja em decorrência da participação de paradas gays. Assim, a maior parte dos pacientes afetados dos pelo câncer tende a procurar ajuda apenas quando a doença se encontra em estado avançado, limitando as possibilidades de cura do paciente. Por achar que nunca terão a doença, os homens não fazem o auto-exame. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), surgem no Brasil pelo menos 250 casos de câncer de mama em homens todos os anos
Por isso caro governador, se o senhor desejar juntar-se ao movimento e balançar a bandeira arco-íris no ano que vem e participar de paradas Gays, fique a vontade. Com certeza, o senhor não terá câncer de mama por conta disso. Agora, cá entre nós. Pela sua idade é recomendável que se faça o auto-exame e que se consulte um profissional de saúde regularmente.
Amanda Rodrigues

Os pequenos livros

As fortes cores da bandeira francesa que decoravam o Hangar Centro de Convenções e o grande movimento de pessoas que se esbarravam umas com as outras por falta de espaço e em busca de uma melhor aproximação com os mais variados tipos de livro foram aspectos marcantes da XIII Feira Pan-Amazônica do Livro.
As pessoas transmitiam no olhar um desejo por algo novo, buscavam o diferente e os estandes que foram ampliados para 176 unidades abrigavam os mais variados tipos e tamanhos de livros, revistas, enciclopédias, dicionários, entre outros itens com a intenção de satisfazer este publico.
O estande dos menores livros do mundo era digno de admiração entre os que ali passavam. Entre os clássicos, os religiosos, os infantis e até mesmo os de poema do famoso Fernando Pessoa estavam à dúvida dos compradores por qual livro levar.
“Quero que minha filha aprenda a ler acho que vai ser fácil com este livro” alegou Dona Joanna Silva ao comprar um destes. Os livros que são produzidos no Peru variam entre sete e nove reais e são vendidos em mais de vinte países do globo nas principais feiras.
A principal diferença entre os livros comuns está no tamanho e no acabamento, mas a história é sempre a mesma afirma o representante peruano Elias Avilio. Trabalhando na área há três anos o representante peruano acrescenta: “Ainda não li todos os livros, mas procuro conhecer um pouco de cada história para saber o que indicar a meu cliente”.
As mulheres entre 25 e 30 anos compõem o perfil do público que mais adquire estes tipos de livro. “Eles são fascinantes, cabem na palma de minha mão e posso levá-los tranquilamente em minha bolsa” declara com entusiasmo Maria Lizete Bassalo que antes de ir embora comprou livros para todos os filhos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Mudança de papéis.


" Aumento do número de leitos, de equipes do programa Saúde da Família, de equipamentos hospitalares e mais atenção aos ribeirinhos". Está foi a mensagem de capa publicada no informativo Notícias do Governo Popular.
As informações encontradas no informativo eram as mais variadas possíveis,mas todas apresentavam um ponto em comum: Divulgavam obras Governo do Estado da forma mais positiva possível.
Os dados expostos sobre os avanços alcançados até que me pareceram verdadeiros e de certa forma me trouxeram um ar de esperança por acreditar que nem tudo estivesse perdido.
Já diz o ditado: Alegria de pobre dura pouco.
Para minha maior surpresa ao terminar de ler o informativo choquei-me com o noticiário da TV: Menina de 3 anos vinda do interior na companhia da avó busca por socorro e é enviada a mais de cinco hospitais por falta de condições de atendimento. O caso só obteve solução quando a família da criança teve a iniciativa de procurar a ajuda da imprensa.
Termino o relato de minha indignação deixando a vocês um questionamento: Imagine quantos repórteres seriam necessários para resolver casos como este? Deveriam agora existir mais grupos de reportagens do que médicos para cuidar dos doentes? E os jornalistas passariam a estudar o corpo humano ao inves da lingua portuguesa?

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Novo Estilo



O surgimento da escrita que inaugurou uma nova fase na história humana fez com que as narrativas orais feitas comumente por pessoas mais velhas na antiguidade acabasse por perder espaço no contexto social.
A capacidade de evolução do homem o fez produzir novos aparatos técnicos para sua sobrevivência. O modo como lemos e escrevemos na cultura digital: A chamada literacia mediática que é definida como sendo a capacidade de consultar, compreender, apreciar com sentido crítico e criar conteúdos nos meios de comunicação social é uma dessas formas.
Ela é indispensável para o desenvolvimento de uma cidadania plena pricipalmente por que oferece aos cidadãos a possibilidade de apreenderem a dimensão cultural e económica de todos os tipos de mídia ligados às tecnologias digitais (televisão, cinema, vídeo, sítios Web, rádio, jogos vídeo e comunidades virtuais).
A conexão dos atores da comunicação numa mesma rede criou uma relação totalmente nova com os conceitos de contexto, espaço e temporalidade. O que deu origem ao que chamamos de cibercultura:forma sociocultural que advém de uma relação de trocas entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônicas surgidas na década de 70, graças à convergência das telecomunicações com a informática, sendo este, um termo utilizado na definição dos agenciamentos sociais das comunidades no espaço eletrônico virtual.
O mundo está em constante evolução e aquele que não evoluir junto ficará a merce de todo processo social. Talvez as histórias que encantavam e formavam opiniões fossem de fundamental importância para preservação de crenças e valores mas, hoje, o “ser educado” é aquele que melhor domina os instrumentos simbólicos do poder, o aparato de maior prestígio: as tecnologias.
Domine “esse mundo” e não permita que ocorra o contrário.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A mistura paraense

A tradicional feira do miriti que ocorreu nos dias 8 a 12 de outubro, na semana que antecede o círio, na Praça Waldemar Henrique trouxe a Belém o colorido retratado nos tradicionais brinquedos de miriti, arte que ganha novas formas e tratamento, movimentando a economia de Abaetetuba.

O resultado do trabalho de 148 artesãos em 48 barracas deu origem a 9º edição da feira do miriti que contou com o apoio do SEBRAE, Prefeitura de Belém e Abaetetuba, Governo do Estado, Banco da Amazônia e outras instituições. Sendo está digna de destaque por sua organização segundo a paraense Leandra Vidal que prestigiava a feira.

Os brinquedos que são confeccionados com criatividade por artesãos com a ajuda de seus familiares ajudam a manter viva parte importante da cultura paraense. “Todos já devem ter ganho quando criança um brinquedo de miriti, aquela cobrinha então, por isso é muito importante sempre fazer memória desses dados”,é o que afirma a pedagoga Vera Bentes ao ser perguntada sobre a importância de se fazer a feira.

Os artesãos que trabalham bastante para produzir uma boa quantidade de brinquedos para venda ainda não conseguem retirar o sustento de sua família apenas deste trabalho, mas de acordo com o produtor Raimundo Costa conhecido por todos como o famoso CANTA GALO com preços acessíveis ao bolso de quem compra (de R$ 2 A 20 reais) e com humor e alegria o sucesso de vendas é garantido.

A ligação existente entre a feira do miriti e a tradicional festividade de Nossa Senhora de Nazaré também é fator contribuinte para o sucesso de vendas, já que a programação atrai visitantes de todas do globo que ao chegarem na cidade movidos pela descoberta de novos conceitos religiosos acabam por conhecer novos conceitos culturais. “Essa ligação é tão forte que se fossem tirados os brinquedos de miriti e a corda que são elementos de tradição do Círio, por exemplo, a santa iria andar sozinha”, afirma o organizador do evento Desidério Neto.

O sucesso da feira e o reconhecimento do trabalho dos artesãos dependem dos visitantes da feira. O lucro aproximado de R$ 270 reais foi superior ao do ano anterior, mas para que isso continue acontecendo é necessário que a própria população local tome conhecimento de que este evento é participante ativo de nossa cultura e que prestigie mais vezes o evento, já que, a maioria dos visitantes são pessoas vindas de fora que vem para acompanhar o círio.